domingo, 23 de junho de 2013
Administração de Bacabal começa a ser questionada sobre honestidade
O pecuarista José
Alberto Veloso nunca tinha disputado um cargo eletivo até o ano passado.
Durante anos José
Alberto dispôs de cabeças de gado para bancar as campanhas eleitorais da irmã
Doralice Veloso, eleita vereadora da cidade de Bacabal por 6 vezes. Quando o
filho completou a maioridade Zé Alberto resolveu incluí-lo no seu projeto de
sempre ter um membro da família no círculo do poder.
Alberto filho,
usado pelo senador João Alberto como arma para minar a eleição do deputado federal
Zé Vieira em Bacabal, correu sério risco de não ser eleito. Mais uma vez a
importância do sucesso da empreitada é creditada aos bois do pai que, eram
vendidos às carradas nos últimos dias campanha eleitoral para ter a vergonha de
ver o rebento derrotado nas urnas.
Com a ida do filho
para a Câmara Federal, Zé Alberto entendeu que podia fazer a política no estilo
do ‘melhor só do que mal acompanhado’. Orientado diuturnamente pelo ‘guru’
Gilberto Lacerda, lançou seu nome como candidato a prefeito e aproveitou do
desgaste da administração Lisboa, uma das mais desastrosas já vistas pelo povo
de Bacabal. Zé Alberto fez a campanha da motivação, da esperança, usou como
mote o varrimento da sujeira administrativa.
Foto: Jeremias
Tudo isso ficou na
campanha. Na prática,é uma administração truncada, sem transparência alguma e
sem norte. O resultado é ouvido nas ruas e se agrava a cada dia. O que era
esperança se converteu em cansaço pela espera. São seis longos meses em que as
pessoas não viram o prefeito de uma das maiores cidade do Estado esboçar um
rumo a seguir.
O prefeito Zé
Alberto, sem traquejo administrativo, teve que se socorrer do auxílio do filho
deputado. Alberto Filho tem uma sala contígua à do prefeito. Dá ordens como o
pai, mas não se conscientizou ainda do que é que realmente o povo quer. Como o
pai.
Zé Alberto não
incorporou o papel de que agora é prefeito. Tem obrigação de fazer. O discurso
da campanha eleitoral, o personagem criado foi tão convincente que, mesmo
eleito e sentado na cadeira de prefeito, Zé Alberto não consegue expurgá-lo do
seu ser. Nas entrevistas e declarações continua prevalecendo a personalidade do
candidato. Como se diz nos meios políticos: o prefeito ainda não desceu do
palanque.
O pior não é o
cansaço do povo pela espera. Agrava-se a situação com os questionamentos sobre
gastos e ações. O homem que não tinha suspeita de atos desonestos,
principalmente por nunca haver ocupado um cargo público, agora é pintado em
outras cores nos cartazes dos manifestantes. Por onde se anda na cidade, há
questionamentos de toda ordem.
A administração de
Bacabal vive uma crise. É preciso sentar e traçar metas. Mais do que isso, é
preciso cumprir as promessas. O prefeito não pode apelar para o envolvimento
emocional do povo, como bem fizeram seus marqueteiros. Não há eleição por
perto. O povo que está indo às ruas não grita mais ‘vamos varrer a sujeira’. O
grito é outro.
Fonte: Blog do Louremar
Fernandes
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