quinta-feira, 25 de julho de 2013
Uma jornada para o Brasil - Artigo de Flávio Dino!
Flávio Dino e Dom
Orani Tempesta, na parceria feita entre Embratur e Igreja Católica no ano
passado
Esta semana estarei
no Rio de Janeiro para acompanhar de perto um capítulo essencial para o ciclo
virtuoso que o turismo brasileiro está vivendo. A visita do Papa Francisco ao
nosso país, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), integra com destaque
a rota de megaeventos realizados no país – que teve início durante a
Conferencia da ONU Rio+20 em junho do ano passado e culminará com os Jogos
Olímpicos e ParaOlímpicos de 2016.
Nosso país vai
recepcionar uma quantidade enorme de turistas, contribuindo para que superemos
a meta estipulada para este ano de 6 milhões de estrangeiros. Parte deles já
está no Brasil desde a semana passada, conhecendo as belezas de nosso país e a
cultura do nosso povo, antes de rumar ao Rio de Janeiro, onde ocorre a JMJ.
Nos 5 dias de
evento, os turistas nacionais e estrangeiros irão gerar mais de R$ 658 milhões
de impactos econômicos diretos. Com os efeitos indiretos na economia
brasileira, haverá um impacto total de R$ 1,2 bilhão, muito superior aos
investimentos públicos e privados realizados para sediar o evento.
Mas o principal
ponto positivo é que parte significativa desse dinheiro vai direto para o bolso
do microempreendedor do turismo, de comerciantes e de vendedores ambulantes,
que fazem parte da extensa cadeia produtiva do setor. Repete-se, assim, o
sucesso obtido na Copa das Confederações, quando o turismo movimentou mais de
R$ 740 milhões na economia do país.
Muito além desse
significativo impacto imediato, há um efeito positivo de longo prazo, que é o
mais importante. A imagem de nosso país será projetada para centenas de milhões
de pessoas no mundo todo. Mais de 5 mil jornalistas estão credenciados para
cobrir a Jornada Mundial da Juventude – um recorde em relação às outras edições
do evento.
As imagens do
Cristo Redentor, no Rio, e da Basílica de Aparecida, no estado de São Paulo,
serão reproduzidas para pessoas em todo o mundo. As milhares de reportagens
sobre o Brasil, que serão reproduzidas em todo o planeta, representam um ganho
espetacular, que apenas seria possível ultrapassar se fizéssemos um
investimento massivo em publicidade no mundo inteiro, com custos incalculáveis
e inviáveis.
Ha que se
considerar, ainda, que os jovens participantes de hoje serão pais e mães de
família amanhã, e terão o Brasil como uma referencia para novas viagens de
lazer ou para participarem de outros eventos.
Da parte da
Embratur, colaboraremos com essa megaexposição instalando um telão na Plaza del
Vaticano em Buenos Aires. A cidade do Papa Francisco poderá assistir à JMJ ao
ar livre, com vídeos retratando nossos principais destinos turísticos e com
espetáculos de vários artistas brasileiros, como o maranhense Zeca Baleiro.
Além disso, a Embratur patrocina a Central Digital do Cristo Redentor, com
imagens e informações sobre todos os estados brasileiros, de modo a que os
milhares de visitantes possam desenvolver interesse por novas viagens pelo
Brasil.
Esses impactos,
obviamente, não são importantes apenas para o Rio de Janeiro, que sedia o
evento. O Rio é o principal cartão-postal do Brasil no exterior. Quanto maior
sua exposição no mundo, mais turistas podemos trazer para o país. E quanto mais
turistas, mais empregos e oportunidades de negócios para milhões de
brasileiros.
Flávio Dino, 45
anos, é presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi deputado
federal e juiz federal
Marcadores:Dicas,Motivações
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