sábado, 10 de agosto de 2013
Família pedreirense que mora em porto velho procura o filho desaparecido Arthur Pietro
A família do menino
Artur Pietro, 3 anos, que desapareceu na última sexta-feira, da varanda da casa
da família, no bairro Ayrton Senna, está trabalhando com amigos, familiares e
outros voluntários para localizar o garoto. Eles elaboraram um cartaz, que foi
fixado na rodoviária, aeroporto e outros locais públicos, e estão usando as
redes sociais para divulgar o caso. O avô da criança, Washington Luís Pinheiro,
afirma que “oficialmente, a polícia não está ajudando nas buscas”. O Boletim de
Ocorrências foi feito no 6º DP, onde a família tem amigos, que estão ajudando a
desvendar o desaparecimento, mesmo não tendo esta atribuição, que caberia à
Delegacia Especializada em Proteção à Criança e Adolescente (DEPCA). O caso foi
repassado ontem para a Delegacia de Homicídios, obedecendo a uma determinação
da Secretaria Estadual de Segurança Pública, de que todas as ocorrências de
maior gravidade e repercussão social sejam enviados a esta delegacia, segundo
informação de um comissário da DEPCA. O caso chegou na Homicídios na manhã de
ontem e por volta das 12h30, a informação era de que as peças do BO seriam
analisadas antes que fossem determinadas as medidas necessárias à investigação.
Artur Pietro
desapareceu da varanda de casa, por volta de 9h30 da manhã, segundo o avô da
criança, Washington Luís Pinheiro. Os pais – o segurança Felipe Rogério da
Silva Pinheiro, 27 anos, e a vendedora Conceição de Maria Neves, 32 – limpavam
a casa, quando notaram o sumiço de Artur Pietro, por volta de 9h30.“Foi uma
questão de minutos “, conta o avô. A família está desesperada e sofre com a
falta de apoio da polícia. Artur Pietro é o primeiro filho do casal. O pai da
criança tem outros dois filhos. Washington, 44 anos, é avô de três crianças.
A polícia e o Corpo
de Bombeiros foram avisados logo depois que foi percebido o sumiço da criança,
informa a vizinha do casal Marta Ferreira, que foi a primeira pessoa a entrar
em contato com a família depois do ocorrido. “Eles disseram que viriam em 24
horas. Precisei insistir para que viessem logo. Os Bombeiros estiveram no
bairro no início da tarde de domingo”, conta a moradora. Os bombeiros fizeram
averiguações nos poços e valas que existem nas redondezas. A maior parte das
casas vizinhas – na rua Maringá, se abastece com os chamados poços amazônicos e
uma grande vala passa pertinho da moradia, que fica em uma região de invasão. A
varanda da casa do garoto fica cerca de 5 metros da casa, que é fechada com uma
cerca de ripas de madeira.
Em alerta
No bairro Ayrton
Sena, onde existem muitas crianças, moradoras estão em alerta com o
desaparecimento de Pietro. Marta Ferreira conta que já houve o caso de uma
criança sumir de casa, e depois foi encontrado dentro de uma fossa. A coordenação
de Proteção Social Especial (PPSE) da Secretaria Municipal de Assistência
Social, que apoia familiares em casos de desaparecimentos, providenciou na
manhã de ontem um aviso sobre o caso de Pietro, que seria enviado ainda ontem
para divulgação na mídia local. De acordo com uma atendente, é grande o número
de desaparecimentos de adolescentes em Porto Velho, a maior parte são jovens
que saem expontaneamente de casa. Já o sumiço de crianças é mais raro. Neste
ano só havia acontecido uma ocorrência, há sete meses, de um garotinho de sete
anos que saiu de casa porque apanhava do padrasto. O órgão oferece assistência
psicológica para as vítimas e familiares, nestes casos. As ocorrências de
desaparecimento podem ser feitas imediatamente ao Centro de Referência
Especializado de Assistência Social, na rua Geraldo Ferreira, número 135,
bairro Jardim das Mangueiras I, fone (69) 3901-3227.
Conscientização da
população
Familiares de
Arthur Pietro realizaram no final da tarde de ontem, um pit stop com
distribuição de adesivos com a foto da criança e telefones de contato da
família para quem possuir informações sobre o paradeiro dele. O movimento foi
realizado em frente a Secretaria de Segurança e Defesa da Cidadania (Sesdec) em
Porto Velho.
De acordo com a tia
Sandra Rodrigues, o objetivo da entrega dos adesivos é conscientizar a
população sobre o desaparecimento da criança e faz um apelo. “A polícia está
cuidando do caso, mas queremos que a população seja nossa parceira para
encontrar meu sobrinho. Por favor se alguém encontrá-lo entre em contato com a
gente o mais rápido possível. Ele só tem três anos e estamos com muita saudade
dele”, disse a tia, com lágrimas nos olhos. Quem souber de informações sobre
Arthur Pietro pode entrar em contato com a família através dos telefones
9300-3439 ou 93258-4565.
Fonte: Blog pedreiras-ma-noticias
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