quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Simplício cobra medidas para estimular a expansão dos investimentos em saneamento básico
Reportagem do
Jornal Nacional da última semana mostrou que mais da metade da população
brasileira não tem rede de tratamento de esgoto em casa. Este é só um dos dados
de um estudo divulgado sobre a situação do saneamento básico nas 100 maiores
cidades do país. O ranking do Trata Brasil leva em conta itens como
distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto, e é baseado nos últimos
dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.
Os maiores
problemas estão no Norte e Nordeste. O Maranhão, por exemplo, tem um dos piores
serviços de saneamento básico do país. Em 2010, 75,4% das residências
maranhenses não contavam com rede coletora de esgoto. Em 2012, esse número
saltou para 95,8% dos domicílios do estado. O relatório foi apresentado pelo
IBGE no último mês.
O deputado
Simplício Araújo (SDD/MA) considera os dados preocupantes. “É um cenário
desolador.
Mostra que os
governos federal e estadual pouco tem feito para resolver um problema tão
sério”, apontou.
As águas estão cada
vez mais poluídas e muitas pessoas morrem por causa da contaminação. “Ou seja,
é um problema que vem afetando a saúde dos brasileiros. É preciso priorizar os
investimentos para o setor. Se a situação chegou a esse ponto, é porque pouco
fizeram para avançar no tema”, ressaltou Simplício, ao cobrar medidas efetivas
para mudar o triste quadro.
O Maranhão tem o
pior índice na distribuição de médicos e também conta com um dos piores
programas de saúde preventiva. A pesquisa do IBGE também constata que a falta
se saneamento básico adequado submete, num grupo de cada 1000 habitantes, pelo
menos 812 pessoas deste grupo a ter algum tipo de doença. “É o retrato de um
governo incompetente, que não tem dado a devida atenção para a população do seu
estado”, finalizou o deputado.
A região Sudeste
tem os melhores índices. Os maiores problemas estão no Norte e Nordeste. Mas a
precariedade não tem limites geográficos. O Centro-Oeste está na média
nacional. Menos da metade da população tem coleta. No Sul, os números são
piores. Apenas 36% dos moradores são atendidos com rede coletora. Santa
Catarina tem a situação mais grave da região.
Reportagem: Letícia Bogéa
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