sábado, 31 de agosto de 2013
Maranhão será declarado zona livre de febre aftosa nesta segunda (2)
Nesta segunda-feira
(2), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade,
estará em São Luís para assinar a instrução normativa federal que reconhecerá,
oficialmente, o estado do Maranhão como zona livre de febre aftosa com
vacinação. A solenidade acontecerá no Parque Independência, às 14h30, e contará
com a presença da governadora Roseana Sarney.
Com esse reconhecimento,
o Maranhão se junta a um bloco de sete estados nordestinos e o Norte do Pará,
que conquistaram a elevação da classificação sanitária em nível nacional, e
pleitearão o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa com
vacinação, emitido pela Organização Mundial de Saúde Animal, que decidirá pelo
pleito durante Assembleia Ordinária anual, que acontecerá no mês de maio de
2014, na França.
A conquista da zona
livre de febre aftosa é a realização de um sonho dos pecuaristas maranhenses e
o resultado de um intenso trabalho do Governo do Estado, por meio da Secretaria
de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima), e seu órgão vinculado, a
Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), para cumprimento de
todas as exigências federais e internacionais para o novo status sanitário.
Para o secretário
de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Cláudio Azevedo, a zona livre de
febre aftosa, também, é uma conquista pessoal, visto que desde 1992, quando era
presidente da Associação dos Criadores do Estado do Maranhão – cargo que ocupou
por 14 anos – luta pela viabilidade do reconhecimento dessa classificação
sanitária para o estado.
O Projeto de
Ampliação da Zona Livre de Febre Aftosa foi iniciado em fevereiro de 2011,
durante evento que reuniu em Maceió os secretários de estado de agricultura e
diretores de agências agropecuárias dos estados do Maranhão, Ceará, Piauí,
Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco e Pará e representantes do
Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A partir daí os
estados firmaram um pacto para atender a uma série de exigências determinadas
pelo Mapa para que conquistassem o reconhecimento nacional de zona livre de
febre aftosa e pudessem pleitear junto à Organização Mundial de Saúde Animal o
reconhecimento internacional do novo status sanitário.
Durante esse
período, foram realizadas cinco campanhas de vacinação contra a febre aftosa, e
duas auditorias que mediram a eficiência, infraestrutura e capilaridade dos
serviços de atenção veterinária dos estados, coordenados pelas agências de
defesa agropecuária.
Nessas auditorias,
o Maranhão se destacou cumprindo 89% dos requisitos na primeira avaliação e
100% na segunda.
A última etapa para
a nova classificação sanitária foi a realização do inquérito epidemiológico,
que teve como objetivo comprovar a não circulação do vírus da febre aftosa nos
estados concorrentes. Mais uma vez, o Maranhão foi destaque, visto que foi o
primeiro estado a concluir a sorologia, ainda em dezembro de 2012.
Foram coletadas
amostras de sangue em cerca de 11 mil animais, de aproximadamente 400
propriedades. As coletas foram realizadas por técnicos da Aged treinados por
representantes do Ministério.
O reconhecimento
internacional será solicitado logo após a assinatura da portaria ministerial de
reconhecimento de zona livre de febre aftosa para a Região Nordeste e Pará, no
próximo mês de outubro.
Segundo o Mapa, o
governo federal investiu em 2011/2012 R$ 32.466.338,23 em convênios e R$
2.385.195,74 em ações de execução direta nos estados da Região Nordeste e Pará.
Ações do Governo do
Maranhão
Desde 2011 o
Governo do Estado do Maranhão está tratando a conquista de zona livre de febre
aftosa com vacinação como prioridade. Entre as ações desenvolvidas para tal
estão:
- Aprovação do Plano de Cargos, Carreiras
e Salários para fiscais agropecuários da Aged;
- Celebração de convênio de R$ 6,5 milhões
com o MAPA para renovação de frota de veículos, informatização e reestruturação
das 18 unidades regionais da Aged;
- Doação de vacinas, juntamente com
parceiros – FAEMA, FUNDEPEC e Prefeituras – para criadores em áreas
quilombolas, indígenas e assentamentos rurais.
- Incremento
na fiscalização de eventos agropecuários, vaquejadas, leilões, exposições,
feiras;
- Incremento da fiscalização do transito de
animais e produtos através de blitzen e barreiras volantes;
- Informatização do banco de dados de
propriedades.
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