segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Viúva de Jackson Lago diz que decisão do TSE coloca interesses políticos acima da Justiça
A
inconstitucionalidade do Recurso Contra a Expedição de Diploma (RCED), decidida
pelo TSE desde a noite da última terça (17), causou revolta e indignação em
algumas lideranças do PDT, que acreditam que a nova interpretação é fruto de
manobras políticas.
O
Pastor Porto, vice do ex-governador Jackson Lago, cassado por meio da
aplicabilidade do RCED, se pronunciou nas redes sociais classificando o
episódio como uma injustiça. “A injustiça mata a esperança. Eros Grau e cia.
curtindo a vida, Dr. Jackson Lago morto, sob a instrumentalidade da injustiça
da justiça”, disse o Pastor Porto.
Clay Lago, viúva do
ex-governador, e presidente do Instituto Jackson Lago também se pronunciou
sobre o caso, afirmando ser lamentável todas as cenas protagonizadas pelo
judiciário brasileiro, que, acima de tudo, não atende às reivindicações das
ruas. “É lamentável essa nova decisão do TSE. Porque mesmo que tenha uma base
legal, não atende as vozes das ruas que clamam por justiça. Eles estão
beneficiando a impunidade”.
Em 2009, o
ex-governador Jackson Lago teve o mandato cassado sob a acusação de abuso de poder econômico e
político e o processo movido contra ele pelo PMDB, partido de Roseana Sarney se
deu através de RCED, instrumento que o TSE agora considera inadequado para este
tipo de ação, e teve sua inconstitucionalidade declarada em uma votação
acirrada.
Na avaliação de
Clay Lago, a decisão do TSE em considerar inconstitucional o instrumento
jurídico, que serviu de meio para a cassação do mandato de Jackson Lago é uma
atitude que vai de encontro aos anseios da sociedade maranhense e
brasileira. Uma nota distribuída a imprensa pelo
Instituto Jackson Lago, assinada
apela viúva do ex-governador, tece duras críticas ao TSE.
Um dos trechos mais
fortes da nota afirma: “O mais grave e que depõe contra a Justiça-instituição é
o fato dessa decisão beneficiar a atual
governadora do Maranhão em processo de cassação por abuso de poder econômico
naquele Tribunal e com parecer favorável do Ministério Público Federal. Fica
transparente que as decisões judiciais no âmbito eleitoral não são
técnico-legais, mas estreitamente vinculadas aos interesses políticos em jogo”.
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